sábado, 21 de agosto de 2010

A calcinha da vizinha II

Eu ainda estou com aquela calcinha, a calcinha vermelha da vizinha ao lado.
Eu tento espiar, sempre subo naquela árvore tentando ver alguma coisinha, mas nada. Ela se tranca no quarto e fecha a cortina, me deixa louquinho.
Claro que falando assim até parece um desses filmes americanos onde no final a mocinha gostosa fica com o nerd magrinho.
Nada disso, eu não me casei nem fiquei nem namorei a vizinha da calcinha. Não ainda.
A única coisa que me aproxima dela é mesmo aquela fina e cavada rendinha vermelha. E que coisa mais linda.
De verdade eu confesso, não sei se é dela. Mas gosto de pensar que sim.
Eu lavei e guardei mesmo, guardei na gaveta de coleção de mangás e hentais. Ah! Minha coleção de Hentai! E, afinal, quem não gosta de uma oriental?
Tudo bem que nessas revistinhas masculinhas elas ganham peitos que só existem nos Estados Unidos, bundas que só se vê no Brasil, olhos redondos ocupando metade do rosto que ninguém tem igual, talvez só o lobo mau da Chapeuzinho. Ainda não sei o que elas têm do oriente. Talvez a altura, mas isso não dá pra saber.
Depois de um tempo encontrei outra, sim, outra calcinha.
Desta vez era branquinha, limpinha, igualmente de rendinha, era cavadinha, mas não era fio dental.
Sabe aquelas que deixam a gente louco sem esconder muito, mas sem mostrar nada?
Sabe que acho que ela sabia que eu ia buscá-la. No dia seguinte ela me deu um sorrisinho, desses como quem só brinca, tortura. Devassa!
Podem me chamar de adolescente pervertido, e quero saber em que mais adolescente pensa senão naquilo.
Aposto que a próxima será uma preta, talvez um pouco maior, talvez diferente, talvez com um convite dentro, talvez com um lacinho, ou então...
Como as mulheres sabem nos fazer de bobos, não? Olha só, eu sendo vitima do sadismo alheio, sendo torturado, atiçado por uma menina com quem nunca havia conversado, falado 'oi', ela nunca tinha sequer me olhado.
Adoro blues e jazz, lembro-me de, no dia em que encontrei a branca, ter ficado deitado ouvindo uma banda de New Orleans tocar e a vizinha ter dançado, dançado, dançado até tirar a calcinha branca e entregá-la pra mim ali, pertinho da minha respiração, aquela pele dela... Hm! Que gostosa!
Melhor eu parar. Já tô ficando com uma...
Ah! A vizinha. Que avião!

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