domingo, 27 de maio de 2012

Sempre, para sempre...

Para Sempre...
Confesso que já fui incrédulo. Blasfemei contra a eternidade diversas vezes. Desacreditava de Amores Eternos... Comédias românticas água com açúcar me faziam ter náuseas e torcer o nariz. Pobre eu, enganado pela materialidade do mundo. Pobre mundo, enganado pela própria materialidade.
Ai eu Amei...
Amei mesmo, com direito a paixão avassaladora, término traumático, fundo do poço e superação.
O que eu não podia esperar é que se supera o fim do relacionamento, e não o Amor...
Amor transborda, exala. Escorre pelo brilho dos olhos, escorrega pelas palavras mesmo quando ditas nas horas de maior desamor, e chega ao seu destino. Não o outro, mas o seu próprio peito.
Amor não morre, se anestesia. Você o embala em um sono, e o mantém lá, preso a algum gancho onde nem mesmo no seu maior momento de lucidez é possível identificá-lo.
Eu já mudei muito de opinião sobre as coisas na vida, mas um Amor sempre será um Amor.
Com o tempo a gente constrói castelos sólidos e resistentes. Mas bem no fundo, onde nem mesmo nós conseguimos habitar, continua vivo algo que visto de longe parece Inominado. Entretanto ao saltar aos olhos você sabe, é Amor.
Eterno e Amor são sinônimos.
Ao desacreditar de um jamais conseguirá alcançar o outro...
Por isso, eu vou amá-la sempre, para sempre...