domingo, 26 de agosto de 2012

Despedida...

Quando nos despedimos de um amigo sutilmente...
Quando a despedida já foi dada há tempos...
Quando não cabem mais palavras, e tropeçamos nos momentos.

Não duvido do que tivemos de amizade, em local e hora alguma eu disse isso... não coloque sentimentos em meu coração. Também não falo do futuro, ele é incerto e realmente nunca vem. Falo do presente, do reencontro que nunca se deu na verdade. Certas coisas são finitas, e não estou colocando como algo ruim, veja bem... eu disse: "como pessoas necessárias por um tempo, mas não todo ele." porque tudo o que vem vai, é natural, ganhamos e perdemos continuamente porque essa é a vida, viver e morrer, são as dicotomias que nos levam e que nos permeiam durante nossa estadia. é só que eu andei pensando que talvez eu tenha sido alguém que chegou em certo momento e não foi mais a pessoa, a amiga que você precisava, compreende?! não repreendendo algum dos dois, fora disso, mas porque até mesmo a nossa visão de mundo muda, e acabamos vendo facetas das pessoas também que nem sempre gostaríamos de ver, ou que não víamos antes e passamos a ver porque mudamos, como você mesmo disse. Eu sempre fiquei na expectativa, por isso é que pergunto, porque no fundo, ao contrário do que você falou, eu nunca duvidei, e o oposto, sempre acreditei, acreditei na esperança talvez ingênua de que um dia você realmente fosse me ligar e dizer: Lê, estou em Bauru, vamos nos ver?! ou simplesmente mandar notícias.
A amizade nunca muda, acredito muito nisso de retomar como se fosse ontem, é certo. Mas é verdadeiro também que devemos cultivar ...
Não nos tornamos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos, mas somos responsáveis por cativar aquilo que queremos eternamente.
Com carinho saudoso...

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