quarta-feira, 4 de julho de 2012

Equivalente emocional

- Você é emocionalmente burro!
- Eu não preciso ouvir isso agora.
- Você é, e ponto. Cala a boca e escuta, tem horas que eu sinto vontade de te matar por conta dessa merda toda. Burro! Burro! Um dia eu vou descontar todas as merdas que eu ouvi de você rasgando a sua cara. Eu rezo tanto pra não te odiar, mas as vezes eu acho que já te odeio só por me fazer sentir esse desespero.
- Por favor, agora não. Não era pra brigar...
- Inferno, escuta até o final. Se você desligar, eu vou ligar de novo. Eu virei tanta coisa de cabeça pra baixo, e você sempre volta no mesmo lugar. Surdo! Cego! Burro! Não era pra ser assim, não agora. Mesmo não tendo nada a ver com isso, eu to com muita raiva de você. Muita.
- Eu não fiz nada pra você.
- Realmente, emocionalmente burro! É justamente por isso que eu to com vontade de te matar. Nada!
Não fez nada!
- Se é pra ser assim, melhor voltar a falar o básico. Eu não posso com tudo isso agora, eu to falando sério.
- Você nunca pode. Apesar de querer muito poder conviver com você, eu ainda não consigo. É bom a gente voltar a se falar o necessário, melhor do que brigar por causa perdida. A única coisa que me conforta é saber que você faz a mesma coisa que eu. Burra eu!
- Tenho coisa pra fazer, deixo ele ai domingo.
- Por favor, faz isso. Obrigada
- Tchau.

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