sábado, 17 de novembro de 2012

Pena...

Chega um dia em que a gente para de se questionar sobre a existência das coisas, e começa se questionar sobre a validade delas....
Eu ainda sinto a sua falta como se fosse quinta feira de uma semana longa, e talvez sempre espere a sexta feira para poder sentir o cheiro do seu shampoo caro e desnecessário. Pode ser que vez por outra bata a mão ao lado vazio da cama e isso me doa em meio ao sono. Tudo pode perdurar, e eu não me iludo quanto a uma possível transitoriedade da saudade.
Não há duvidas sobre a existência de um Amor...
Até que chega o dia no qual você para de pensar em viver aquilo, por perceber que onde deveria haver refugio, existe somente o clarão das noites não vividas.
E decide que não importa mais o que ouça, nada vai demovê-lo da idéia de que esse Amor não é mais vivenciável.
Me permita usar o exemplo das ervilhas, apesar de saber que você não as tolera; Nosso amor se tornou uma latinha de ervilhas que passou um pouco do prazo, apesar de sua existência concreta, não há como consumí-la sem que eu ou você adoeçamos.
Confesso que em outros tempos eu assumiria o risco, apesar de saber que você jamais se sujeitaria.
É uma pena que um dia você tenha me ensinado a respeitar os prazos de validade, uma pena...

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